terça-feira, 13 de setembro de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"QUERO AMAR COMO ELE ME AMOU"


"Pai, a saudades aperta a cada dia que passa, cada vez fica maior a vontade de te reencontrar, de saber que meu porto seguro continua lá. Sei que estará sempre comigo. Te amo demais"

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Para entender melhor a guerra pelo petróleo


Prescott Bush integrava, em 1918, a associação estudantil Skull & Bones (Crânio e Osso). Desafiado pelos colegas, invadiu um cemitério apache e roubou o escalpo do lendário cacique Jerônimo.Deflagrada a Segunda Guerra Mundial, Prescott Bush, sócio de uma companhia de petróleo do Texas, recebeu punição do governo dos EUA por negociar combustível com a empresa nazista Luftwaffe. O tribunal admitiu que ele violara o Trading with Enemy Act.
Esperto, após a guerra, Prescott aproximou-se dos homens do poder, de modo a usufruir de imunidade e impunidade. Tornou-se íntimo dos irmãos Allen e John Foster Dulles. Este último comandava a CIA por ocasião do assassinato de John Kennedy, em 1963. Convenceu o velho Bush a fazer um gesto magnânimo e devolver aos apaches o escalpo de Jerônimo. Bush o atendeu, mas não tardou para os indígenas descobrirem que a relíquia restituída era falsa...
A amizade com Dulles garantiu ao filho mais velho de Prescott, George H. Bush, executivo da indústria petrolífera, o emprego de agente da CIA. George destacou- se a ponto de, em 1961, coordenar a invasão da Baía dos Porcos, em Cuba, para derrubar o regime implantado pela guerrilha de Sierra Maestra.
Fiel às suas raízes texanas, George batizou as embarcações que conduziram os mercenários até a ilha de Fidel de Zapata (nome de sua empresa petrolífera), Bárbara (sua mulher) e Houston. A invasão fracassou, 1.500 mercenários foram presos e, mais tarde, liberados em troca de US$ 10 milhões em alimentos e remédios para crianças. (Malgrado a derrota, George H. Bush tornou-se diretor da CIA em 1976).
Triste com o mau desempenho de seu primogênito como 007, Prescott Bush consolava-se com o êxito dele nos negócios de petróleo. E aplaudiu a amplitude de visão do filho quando George, em meados dos anos 60, tornou-se amigo de um empreiteiro árabe que viajava com freqüência ao Texas, introduzindo-se aos poucos na sociedade local: Muhammad Bin Laden. Em 1968, ao sobrevoar os poços de petróleo de Bush, Bin Laden morreu em acidente aéreo no Texas. Os laços de família, no entanto, estavam criados.
George Bush não pranteou a morte do amigo. Andava mais preocupado com as dificuldades escolares de seu filho George W. Bush, que só obtinha média C. A guerra do Vietnã acirrou-se e, para evitar que o filho fosse convocado, George tratou de alistá-lo na força aérea da Guarda Nacional. A bebida, entretanto, impediu que o neto de Prescott se tornasse um bom piloto.
O pai George incentivou-o, então, a fundar, em meados dos anos 70, sua própria empresa petrolífera, a Arbusto (bush, em inglês) Energy. Gracas aos contatos internacionais que o pai mantinha desde os tempos da CIA, George filho buscou os investimentos de Khaled Bin Mafouz e Salem Bin Laden, o mais velho dos 52 filhos gerados pelo falecido Muhammad. Mafouz era banqueiro da família real saudita e casara com uma das irmãs de Salem. Esses vínculos familiares permitiram que Mafouz se tornasse o presidente da Blessed Relief, a ONG árabe na qual trabalhava um dos irmãos de Salem, Osama Bin Laden.
A Arbusto pediu concordata e renasceu com o nome de Bush Exploration e, mais tarde, Spectrum 7. Tais mudanças foram suficientes para impedir que a bancarrota ameaçasse o jovem George W. Bush. Salem Bin Laden, fiel aos laços de família, veio em socorro do amigo, comprando US$ 600 mil em ações da Herken Energy, que assumiu o controle da Spectrum 7. E firmou um contrato de importação de petróleo no valor de US$ 120 mil anuais. As coisas melhoraram para o neto do velho Prescott, que logo embolsou US$ 1 milhão e obteve um contrato com o emirado de Bahrein, que deixou a Esso morrendo de inveja.
Em dezembro de 1979, George H. Bush viajou a Paris para um encontro entre republicanos e partidários moderados de Khomeini, no qual trataram da libertação dos 64 reféns estadunidenses seqüestrados, em novembro, na embaixada dos EUA, em Teerã. Buscava-se evitar que o presidente Jimmy Carter se valesse do episódio, a ponto de prejudicar as pretensões presidenciais de Ronald Reagan. Papai George fez o percurso até a capital francesa a bordo do jatinho de Salem Bin Laden, que lhe facilitava o contato com o mundo islâmico. (Em 1988, Salem faleceu, como o pai, num desastre de avião).
Naquele mesmo ano, os soviéticos invadiram o Afeganistão. George, que coordenava operações da CIA, recorreu a Osama, um dos irmãos de Salem, que aceitou infiltrar-se no Afeganistão para, monitorado pela Agência de Inteligência, fortalecer a resistência afegã contra os invasores comunistas.
Os dados acima são do analista italiano Francesco Piccioni. Mais detalhes no livro A fortunate son: George W. Bush and the making of na American President, de Steve Hatfield. Tão sintomática quanto a atual censura consentida à mídia nos EUA, é a omissão na imprensa da história de como a CIA criou o general Noriega, do Panamá; Saddam Hussein, do Iraque; e Osama Bin Laden, do circuito Arábia Saudita/Afeganistão.
Osama Bin Laden é formado em administração e economia pela King Abdul Aziz University, da Arábia Saudita. Após a morte do pai em 1968, em desastre de avião sobre os campos de petróleo da família Bush, no Texas, Osama, então com 11 anos, ficou sob a tutela do príncipe Turki al-Faisal al-Saud, que dirigiu os serviços de inteligência saudita de 1977 a agosto deste ano.
Em 1979, a pedido de George Bush, o pai, então diretor da CIA, o tutor incumbiu Osama, já com 23 anos, de transferir-se para o Afeganistão e administrar os recursos financeiros destinados às operações secretas da agência contra a invasão soviética àquele país. Preocupado com a ofensiva de Moscou, o governo dos EUA havia liberado a mais alta soma que a CIA recebeu, em toda a sua história, para atuar em um só país: US$ 2 bilhões.
Em 1994, quando já se tornara o inimigo público número 1 dos EUA e perdera a nacionalidade saudita, Osama Bin Laden herdou cerca de US$300 milhões. Era o que lhe correspondia no Saudi Bin Laden Group (SBG), a holding mais importante da Arábia Saudita, que controla imobiliárias, construtoras, editoras e empresas de telecomunicações. Presidida por Bakr Bin Laden, irmão de Osama, o SBG criou, na Suíça, uma empresa de investimentos, a Sico (Saudi Investment Company).
O SBG tem participação na General Electric, na Nortel Networks e na Cadbury Schweppes. Suas finanças são administradas pelo Carlyle Group, dos EUA. Além de deter o monopólio da construção civil em Medina e Meca, lugares santos mulçumanos, o SBG ganhou a maioria das licitações para a construção de bases militares americanas na Arábia Saudita e a reconstrução do Kuwait depois da guerra do Golfo.
Os negócios da família Bin Laden são administrados também por um cunhado de Osama, o xeque Khaled Salim Ben Mafhuz, dono da 251a. fortuna do mundo, avaliada em US$1,9 bilhão, segundo a revista Forbes. Seu pai fundou o principal banco saudita, o National Comercial Bank, sócio da Sico em diversas empresas.
Khaled Ben Mafhuz, presidente da ONG saudita Blessed Relief, na qual Osama trabalhava, investiu, nos anos 70, na companhia de petróleo de George W. Bush, a Arbusto Energy. Possui uma mansão em Houston e, graças à sua amizade com a família Bush, comprou uma área do aeroporto local para uso pessoal. (Logo após os atentados, cerca de 150 Bin Laden residentes nos EUA foram reunidos naquele aeroporto, a pedido da coroa saudita, e levados, por segurança, para o país de origem).
Respeitado nos meios financeiros internacionais, Mafhuz esteve envolvido no maior escândalo bancário dos anos 90, a quebra do BCCI (Bank of Credit and Commerce Internacional). Através do BCCI, Mafhuz comprou 11,5% das ações da Harken Energy Co., empresa petrolífera dirigida por George W. Bush. Com a quebra do banco, a maioria dos clientes passou ao Carlyle Group, fundo de investimentos criado em 1987, quatro anos antes da falência do BCCI, e que hoje controla cerca de US$ 12 bilhões.
O Carlyle Group é presidido por Frank Carlucci, ex-diretor-adjunto da CIA e ex-secretário de Defesa dos EUA. Um de seus principais assessores é James Baker, ex-chefe de gabinete do presidente Reagan e ex-secretário de Estado do presidente Geoge Bush, o pai. É o Carlyle Group que administra a maior parte dos fundos do SBG, a holding dos Bin Laden, e entre seus consultores figuram George Bush pai e John Major, ex-primeiro-ministro da Inglaterra.
Quando o presidente George W. Bush, após 11 de setembro, enquadrou, como crime anexo ao terrorismo o "aproveitamento ilícito de informações privilegiadas", ele sabia do que estava falando. Tudo indica que, graças a essas informações, Osama Bin Laden montou a sua rede terrorista mundo afora, movimentando recursos através de paraísos fiscais. Informações que, em boa parte, podem ter vindo dos Bush, graças aos vínculos entre as duas famílias.
As armas escolhidas pelos terroristas no atentado de 11 de setembro: aviões. O pai e o irmão mais velho de Osama Bin Laden morreram em acidentes aéreos, ambos nos EUA.

revistabravagente.blogspot.com

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ESSA É A CHARGE! CERTÍSSIMA.

domingo, 12 de junho de 2011

OPEN THE DOORS ! PARTE I

      Tchê!Sinceramente não sei por onde começar este digamos, desabafo, ou sei lá, denominem como quiserem, tanto faz, o que na verdade importa é que estou conseguindo falar,ou melhor, escrever alguma coisa antes de explodir de vez.
      Vou simplificar, estou com 42 anos, tá bom, mais para 43, e me sinto como se estivesse pelo menos o dobro desta idade, talvez pelo peso dos acontecimentos durante minha vida, ou pelo momento em si, só sei que o fardo está realmente pesado, e por minha desgraça, ao invés de tentar aliviar minha dor pedindo a Deus que me ajude, não, mergulho em meu orgulho nojento e medroso, fumo mas não rezo, brigo mas não amo, ou talvez tenha perdido a capacidade de amar, sei lá, quando a gente está em uma encruzilhada é assim mesmo, o fato é que quando você senta e pega uma caneta e papel na mão e começa a marcar os pontos positivos e negativos da vida não é brincadeira, vejam só, para exemplificar:
      - aos 17 anos descobri, através de uma carta escrita pela minha avó, que eu era adotado, sinceridade: uma facada que não cicatrizou até hoje, e acho que nunca irá. Me levou a rumos bem diferentes dos traçados, além de um tratamento eterno para síndrome do pânico, remédios e mais remédios.
      - aos 24 anos embarquei em um casamento fadado ao fracasso, fui porque quis, ninguém me obrigou, mas para dar uma mão meu primeiro filho Rodrigo (que estaria hoje com 18 anos), nasceu com um grave problema e veio a falecer logo em seguida, confesso aqui pela primeira vez, nunca falei isso a ninguém, jamais senti uma dor tão grande levando no colo aquele caixão branco para o cemitério, que Deus me perdoe, mas não desejo isso nem para o pior inimigo. Já que estamos às claras, para verem como não assimilei isso, até hoje não fiz a certidão de óbito dele, falha minha, que se dane, eu me recuso e pronto, não vou fazer, não quero, se a lei quiser me pegar, estou aqui, que venha.
      - Depois desta perda eu só tinha duas saídas, ou parar, ou tocar em frente sem parar e foi o que fiz, trabalhei como um louco e ganhei muito, mas muito dinheiro, cheguei bem lá em cima mesmo, o suficiente para saber que dinheiro é muito bom, mas não trás felicidade mesmo, pode até amenizar dores, mas felicidade não mesmo. E quando se está lá em cima, normalmente a gente esquece de Deus, se acha o todo-poderoso, e o Velinho puxa o tapete, de uma vez só, e lá estava eu, sem bens, sem dinheiro nem para comer, morando de favor com a sogra, coisa miserável. Não me dei por vencido, nunca tive medo de trabalhar e preservar o nome era fundamental, coisas herdadas do “seu “Garcia”, bah que falta me faz esse cara, e tinha dois filhos que precisavam de mim, não podia parar e não parei. Mas o casamento que já não era uma maravilha, se foi de vez. Certa noite,após uma discussão,peguei o carro e minhas roupas e ‘deu prá bola”, sofri que nem um cachorro, de saudades dos meus filhos, quantas noites chorando de saudades, que é pai ou mãe sabe do que estou falando, não existe amor mais limpo e sincero, mas de certa forma me orgulho de até hoje,não ter deixado de manter contado direto com meus filhos, saindo todos os finais de semana, pagando minha pensão e ajudando no que precisavam, me fiz um pai presente e me orgulho disso, aliás uma das poucas coisas de que me orgulho, mas isso ninguém pode falar de mim, sou um pai presente e amo meus filhos demais. Tenho que fazer aqui uma ressalva para dizer que, lógico que no começo não foi assim, mas a mãe deles também foi fundamental neste processo, conseguimos diferenciar em nossas vidas até aonde ia o papel de marido dela e o meu de pai, e a respeito muito por isso. Hoje já se passaram quase onze anos e a vida anda, querendo você ou não.
      - Durante este período acabei conhecendo minha família biológica, bem pertinho daqui, pai, mãe, irmãos, sobrinhos, cunhados e tudo que eu tinha direito, e eles são maravilhosos, amo a todos, mas também não foi fácil se adaptar a isso, mais um choque, porque eu não estava procurando por eles, foi como um sonho, minha ex-mulher, na época minha mulher descobriu aonde eles estavam e chegou em casa num fim de domingo e perguntou se ia queria conhecer minha família e disse que sim e lá fomos, parecia tudo um sonho.  Nesta época eu estava com 26 anos, portanto lá se vão 17 anos, e nesse meio tempo perdi meu pai biológico e depois minha mãe, é a coisa não é brincadeira.
E ainda tem muito mais pela frente, mas não estou mais afim de escrever hoje, cansei sei lá, outra hora continuo...

domingo, 8 de maio de 2011

Chorando sobre o Uísque Derramado

Difícil começar esta crônica, difícil por vários motivos e o primeiro deles talvez seja porque eu possa vir a extrapolar no que vou dizer. Pelo menos a vontade é grande de libertar o verbo e desafogar a garganta. E porque não, lê quem quer, é ou não é?
Cara como essa vidinha é, ou pode se tornar miserável, e como é fácil sentirmos pena de nós mesmos, afinal de contas é o que estou fazendo de novo, mas só que dentro desta “pena”, me dou sim o direito de “berrar”, porque como diz Nelson Coelho de Castro “até para vadiar é preciso estar muito com Deus”, e é com esse pensamento firme de que desgraça pouca é bobagem, que vou lamuriar em algum ouvido alheio.
Não me considero um velho, mesmo tendo quatro décadas e pouco de vida, mas sim, digamos, “curtido”, é, seria esse o adjetivo, meio chulo, mas é isso, porque não foram poucos os obstáculos que a vida tem oferecido. Véio, cada uma que mais parece duas. Como diria Lady Katy, acho que é assim, do Zorra Total, roda aí o “fraschbeck”. Corre o ano de 1985, e eu com toda a “tesão” da idade, tentando uns “galeto”, jogando bola, Replicantes e Smiths tocando direto no toca-fitas da Brasília do véio, a boate do Tonho (Privê) sempre como opção, o Bar e Mesa do Kito, e o velho e inesquecível Casa Nossa, dos Pereira (na minha opinião o melhor bar que Santa Rosa já viu), aliás quem viu, viu e viveu, quem não, só lamento, tempos idos, não voltam mais.
Voltando a choradeira, um belo domingo, fui almoçar na minha Vó (saudades Oma), e na saída ela me deu a chave do Fuscão 78 do Vô e colocou uma carta no bolso pedindo que abrisse somente quando chegasse em casa. E assim foi feito. Logo ao chegar em casa, ainda cedo para dar uma banda no centro, resolvi ler a dita cuja, que, para minha surpresa, nela estava a revelação, e agora estou sendo sincero, mais cruel de minha vida, realmente me rasgou o coração e derreteu a mente quando li acho que por umas 20 vezes, que eu era filho adotivo. Véio, que paulada na mente, acho que até hoje não me endireitei. E aí culpados são todos, o coitado é você, é sempre assim.
Não vou negar, sem ter essa revelação aos 17 anos, com certeza minha vida teria sido bem diferente, isso é para mim claro como o dia, lógico que nem todos respondem da mesma maneira, mas comigo foi e é assim. Hoje sou um homem feito, pai de três lindos meninos, mas lá dentro do coração, puxa, como é difícil perdoar, mesmo quando até não ter o que perdoar, ainda sou o mesmo de 85, brigando por mais 24 horas de sobriedade, apesar de não beber a mais de 20 anos. Beber não, mas quantas consultas e quantos Rivotril, Lexotan, Anafranil e sei lá mais o que ainda terei que engolir.
Abro o coração desta maneira para fazer um pedido aos pais que tem filhos adotivos ou os que querem adotar. Adoção é uma das maiores demonstrações de amor que um ser humano pode dar, uma prova indescritível de amor ao semelhante pregado por Jesus. Mas não pequem por “esquecimento” ou, vou usar aqui talvez uma palavra um pouco áspera, egoísmo, medo de perder o filho adotado porque vai contar a ele que você é a mãe ou pai do coração e não biológico. Não se constrói uma família em cima de mentira, não tenha medo, a verdade sempre foi e continuará sendo o melhor caminho, e você não vai perder ninguém, tenha certeza disso, sei o que estou dizendo. Ou fica aqui então um apelo, conte logo, ou se cale para sempre, leve este segredo para o túmulo, o que não é impossível, mas é difícil, sempre tem alguém com a língua maior do que deveria.
Conheço minha mãe e meu pai biológicos, mas não adianta, é verdade sim, pai e mãe é quem cria e dá amor, não tenham medo, tenham fé no seu amor, só isso basta. Voltamos a conversar, assim espero.

sábado, 7 de maio de 2011

COSTUME DE AMAR

Cara, Deus disse “crescei e multiplicai-vos”, não quero ser um descrente, mentiroso ou cometer algum sacrilégio com Sua palavra, mas acredito que a parte “juntos até que a morte os separe”, tem dedo de alguém, só para sacanear. Podem gritar comigo, chamar de heresia, mas é o que eu penso e pronto, ou o livre arbítrio não é para todos?
Ta aí o exemplo da “excelente cantora” e atriz pornô Gretchen, que se casou ano passado pela 14ª vez. Não é aqui o seu talento que está em discussão, até porque não há como discutir o que não existe, mas sim a sua coragem ou sei lá o que, em encarar quatorze vezes o matrimônio, e digo mais, se for para tentar ser feliz, estaria ela errada, ou certos estão os que se escondem, se recolhem ao seu próprio medo para justificar e atirar nela a primeira pedra? Sejamos sinceros pelo menos com nós mesmos, faça uma analise, se é que isto é preciso, para ver como anda seu casamento. Está bom, ótimo, excelente, ou virou apenas um teatro, o costume de representar na frente de outras pessoas e o pior, para si mesmo?
Tchê, isto aqui não é apologia a separação, para dissolução de famílias, nada disso, é só um chamado a reflexão de que a vida passa rápido, e, com certeza, Deus quer que sigamos Suas Leis, mas acho que ele não quer ver ninguém infeliz, não credito nisso, sinceramente.
O que quero dizer com tudo isso é que, no meu modesto modo de ver as coisas, nascemos para sermos felizes, claro que cada um com sua cruz, mas tentar ser feliz é o mínimo que podemos fazer por nós mesmos. Mas não posso passar por cima dos outros! É lógico que não, mas para de desculpas, saia literalmente de trás do armário, encare as coisas de frente, se não dá mais, faça alguma coisa, para de ser covarde, arrumar um amante e posar de bom pai ou mãe de família, não seja ridículo, ta enganando a quem?
Quanto as mulheres, não posso falar por elas, mas como homem aprendi com o tempo que homem mesmo não é aquele que dorme com um monte de mulheres, é casado e ainda dorme com outras mulheres se achando o cara. Infelizmente más notícias meu amigo, você não é o cara, para ser um homem de verdade , se você não aprendeu ainda, e tem uns que não aprendem nunca, terá que saber que para se tornar um, você de conseguir amar, satisfazer e respeitar a uma só mulher por muito tempo, às vezes uma vida inteira, esse sim é o cara. Se arrepiou, é índio veio, não é tarefa para qualquer um. Tenta aí vai.
Mas voltando a prosa do casório, tome vergonha na cara, para de tapar o sol com a peneira, se não dá mais, não dá, vai tentar ser feliz, mas tenha certeza do que está fazendo, porque vale aqui um amigo me disse uma vez “bah, casado tava uma droga, mas separado tá bem pior”.
Espero que esta crônica tenha servido para alguma coisa, nem que seja para me xingar pelo tempo perdido, mas a intenção foi boa e termino ela falando a conclusão que cheguei depois de tudo que já me aconteceu: “em briga de marido e mulher não se mete a colher”, então véio, cuida da tua, ou de teu, que eu cuido da minha, fui...